O casamento coletivo religioso com efeitos civis de reeducandos do sistema prisional da Paraíba foi realizado nesta quinta-feira (19), na Catedral da Igreja Universal, em João Pessoa. A iniciativa reafirma o compromisso dos Cartórios e da Associação dos Notários e Registradores da Paraíba (ANOREG/PB) com a inclusão social e o fortalecimento dos laços familiares.

“Realizar um casamento comunitário para reeducandos é muito mais do que promover um ato civil; é oferecer dignidade, inclusão e esperança”, destacou o presidente da ANOREG/PB, Carlos Ulysses Neto. Ele enfatizou o papel do registro civil como instrumento de cidadania, contribuindo para a reintegração social e promovendo valores de transformação humana que os Cartórios defendem.

A cerimônia, celebrada pelo bispo José de Holanda, da Igreja Universal, foi fruto de uma parceria entre o governo do estado, a Secretaria de Administração Penitenciária, o Conselho da Comunidade e a ANOREG/PB. Para a registradora titular do 12º Cartório de João Pessoa e vice-presidente da ANOREG/PB, Anna Cecília, a ação simboliza o impacto positivo da atividade notarial e registral.

“Este projeto é um reflexo do esforço conjunto das entidades envolvidas, incluindo o Conselho Gestor do Farpen, que acreditou na iniciativa e a tornou realidade. Mais do que unir casais, estamos oferecendo visibilidade e acesso a políticas públicas para essas pessoas”, ressaltou Anna Cecília. Ela destacou que o casamento é uma instituição que confere direitos ao casal, representando um divisor de águas para os reeducandos e suas famílias.

A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o defensor público Severino Lucena, da Vara de Execuções Penais, o secretário de Administração Penitenciária, João Alves, e a juíza Andrea Arcoverde, da Vara de Execuções Penais.

O evento exemplifica como os serviços extrajudiciais podem transformar vidas, promovendo uma sociedade mais justa e solidária, ao mesmo tempo em que reforçam o compromisso do registro civil com os direitos fundamentais e a dignidade humana.

Gians Fróiz, AssCom ANOREG/BR, com informações da ANOREG/PB