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Projeto piloto está atendendo cartórios no Amazonas, Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Previsão indica que todo o país usará registro digital até 2026.
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A inteligência artificial está sendo fundamental para modernizar os registros de imóveis. Muitos, centenários.
No município de Humaitá, no Amazonas, a história da casa própria não vai mais ser escrita à mão. Não deve deixar saudades a poeira que escapa dos documentos que registram os imóveis, alguns com mais de 100 anos.
Do papel para o computador: a câmera captura a matrícula da propriedade. Uma ferramenta de inteligência artificial extrai as informações sobre os proprietários e as características do imóvel para formar um banco de dados.
“É uma facilidade tanto para a gente para fazer as buscas quanto para o cliente que vai pegar o documento mais rápido”, afirma Railson Moraes de Souza, escrevente.
Até a década de 1970, os cartórios guardavam os registros de imóveis em grandes livros. A questão é que as informações de cada propriedade ficavam muito espalhadas por livros diferentes, porque uma mudança no imóvel, por exemplo, poderia ter demorado anos para acontecer e já estaria em outro livro.
O processo ficou mais simples quando os cartórios mudaram para fichas, porque cada imóvel, a cada movimentação dele, estava sempre numa mesma ficha. A ideia agora é trazer tudo para o computador e tornar o sistema mais organizado.
A ferramenta promete acelerar os serviços dos cartórios, como emissão de certidões, e ajudar no combate à grilagem de terras e ao desmatamento, diz a entidade responsável por transformar a base imobiliária brasileira em eletrônica.
“Vai poder fazer essa confrontação dessas informações com base de dados públicas e identificar sobreposições de áreas ou áreas que confrontam ou que sobrepõem áreas públicas, áreas verdes, áreas protegidas, ambientalmente protegidas”, explica Fernando Nascimento, vice-presidente do Operador Nacional do Registro de Imóveis (ONR).
“E com isso, além de coibir uma fraude, uma grilagem de terra, a gente ajuda a preservar o meio ambiente.”
Além de cartórios no Amazonas, fazem parte do projeto piloto Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. A previsão é que, até maio de 2025, a tecnologia chegue aos mais de 3 mil cartórios de imóveis e que, no fim de 2026, só se use o registro digital.
Os cartórios dizem que a inteligência artificial deve tornar os processos mais eficientes também nos grandes centros urbanos, onde a digitalização dos acervos já é uma realidade que diminuiu prazos de entrega e facilitou os negócios em uma imobiliária.
“Um erro de digitação numa escritura, você era obrigado a retornar fisicamente ao cartório. O cliente também era obrigado a voltar fisicamente ao cartório. Você tinha que tirar aquela escritura física, voltar ela para o registro”, lembra Felipe Boaventura, diretor jurídico da Emccamp Residencial.
“Então, ao expandir o atendimento digital a todo o país, eu entendo que teremos a oportunidade de impulsionar as economias locais, principalmente os negócios imobiliários locais, trazendo maior celeridade, maior assertividade e, no fim, maior segurança para o nosso consumidor. É o objetivo principal dos cartórios”, conclui.
Fonte: G1
Fonte: https://anoregpb.org.br/jornal-nacional-cartorios-adotam-inteligencia-artificial-para-digitalizar-registros-e-acelerar-servicos/
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