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A Corregedoria Geral de Justiça da Paraíba, a Associação dos Notários e Registradores do Estado (Anoreg-PB) e a Associação dos Registradores Civis de Pessoas Naturais (Arpen-PB) deram as mãos para viabilizar mais uma ação em prol do fortalecimento da atividade extrajudicial: a digitalização do acervo das serventias. Por meio de um projeto-piloto, cujos trabalhos já foram iniciados, nove cartórios terão seus livros digitalizados e indexados em um prazo de 30 dias.
Na tarde desta quinta-feira (7), o corregedor-geral de Justiça, desembargador Carlos Beltrão, e o juiz corregedor Antônio Carneiro estiveram na sede da Anoreg-PB para dialogar com o presidente da entidade, Carlos Ulysses de Carvalho Neto, e com a presidente da Arpen, Vivianne Braga, sobre alguns ajustes relacionados à iniciativa, bem como visualizar a execução do trabalho.
“Nossa gestão faz o reconhecimento da atividade extrajudicial e, por este motivo, atuamos focados em buscar as condições necessárias para que haja cada vez mais avanços”, declarou o corregedor-geral de Justiça, desembargador Carlos Beltrão.
O juiz corregedor Antônio Carneiro afirmou que a iniciativa é positiva e dará cumprimento a provimentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Algumas serventias já cumpriram, mas muitas não têm condições de arcar com as despesas para executar a digitalização. Assim, estamos viabilizando a medida, que contemplará, na primeira fase, cerca de 200 livros de nove serventias. Será um trabalho continuado, com apoio da CGJ, da Anoreg e da Arpen”, adiantou.
Também o presidente da Anoreg, Carlos Ulysses, apontou que embora muitos cartórios do Brasil e da Paraíba já estejam providos de tecnologias diversas, existem serventias deficitárias, que merecem um maior amparo. “A Corregedoria, com bons olhos, verificou a possibilidade de fazermos isso juntos, sem custos para o registrador civil, num trabalho voltado à conservação de livros que, por vezes, são seculares; um trabalho de preservação da memória da sociedade”, analisou.
Por sua vez, a presidente da Arpen, Vivianne Braga, revelou que a categoria vem buscando essa digitalização há muito tempo. “Temos livros bastante deteriorados. Acredito que toda a categoria se sentirá amparada por este projeto. Hoje, nos inteiramos da execução do trabalho, tiramos dúvidas, verificamos como poderão ser feitas averbações ou retificações nos livros”, disse.
Por Gabriela Parente
Fonte: https://corregedoria.tjpb.jus.br/cgj-anoreg-e-arpen-viabilizam-projeto-piloto-para-digitalizar-acervo-de-serventias-do-estado/
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